8 de novembro de 2012


Minha trajetória no jornalismo e no esporte se misturam. Vou explicar. Eu me formei em dezembro de 1994 e a revista Tatame começou a circular com a edição número # 0 em outubro do mesmo ano. Eu comecei a trabalhar na Tatame em novembro. E fiquei lá pelos seis anos seguintes.
O primeiro campeonato que a revista estava cobrindo era o Primeiro Campeonato Brasileiro de Jiu-Jitsu. Logo depois, veio o Mundial de Jiu-Jitsu. Cobertura de diversos campeonato em todos lugares, conversas e reportagens com vários lutadores.
Foi assim que eu comecei, meio sem querer. Por que na época que eu fazia faculdade jornalismo esportivo não era bem visto. Hoje, é bem diferente.
Aliás, não só o jornalismo esportivo, o jiu-jitsu e o MMA. O Mixed Martial Arts se chamava Vale tudo e tinha uma fama horrível.... O pessoal que estava diretamente envolvido com o esporte, porque a gente cortava um dobrado para mostrar pro mundo que era sim um esporte, lutava com as armas que tinha. E nossas armas eram a educação, as revistas e os jornais. E parece que conseguimos. 
O MMA atingiu um patamar que talvez ninguém em seu melhor sonho imaginaria. Eu vejo que o UFC e todas as competições envolvendo o MMA e o jiu-jitsu derrubaram mitos e as pessoas que sempre gostaram da arte passaram a acompanhar e a acreditar no esporte assim como nós um dia acreditamos.
Eu fico muito feliz em poder voltar num evento que me dá a oportunidade de fazer o que eu gosto: jornalismo e mostrar quem são os verdadeiros lutadores.




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