Minha trajetória no
jornalismo e no esporte se misturam. Vou explicar. Eu me formei em dezembro de
1994 e a revista Tatame começou a circular com a edição número # 0 em outubro
do mesmo ano. Eu comecei a trabalhar na Tatame em novembro. E fiquei lá pelos seis anos seguintes.
O primeiro campeonato que a revista estava cobrindo
era o Primeiro Campeonato Brasileiro de Jiu-Jitsu. Logo depois, veio o Mundial
de Jiu-Jitsu. Cobertura de diversos campeonato em todos lugares, conversas e
reportagens com vários lutadores.
Foi assim que eu comecei, meio sem querer. Por que
na época que eu fazia faculdade jornalismo esportivo não era bem visto. Hoje, é
bem diferente.
Aliás, não só o jornalismo esportivo, o jiu-jitsu e
o MMA. O Mixed Martial Arts se chamava Vale tudo e tinha uma fama horrível....
O pessoal que estava diretamente envolvido com o esporte, porque a gente
cortava um dobrado para mostrar pro mundo que era sim um esporte, lutava com as
armas que tinha. E nossas armas eram a educação, as revistas e os jornais. E
parece que conseguimos.
O MMA atingiu um patamar que talvez ninguém em seu
melhor sonho imaginaria. Eu vejo que o UFC e todas as competições envolvendo o
MMA e o jiu-jitsu derrubaram mitos e as pessoas que sempre gostaram da arte
passaram a acompanhar e a acreditar no esporte assim como nós um dia
acreditamos.
Eu fico muito feliz em poder voltar num evento que me dá a oportunidade de fazer o que eu gosto: jornalismo e mostrar quem são os verdadeiros lutadores.
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