12 de novembro de 2012

Jiu-Jitsu Olímpíco é real?

   Transformar o sonho em realidade, e sonhar com as Olimpíadas já pode ser considerado sonhar com os pés no chão. Se há bem pouco tempo isto era um sonho distante, o próprio Jiu-Jitsu se encarregou de torná-lo palpável demonstrando sua superioridade. “O Jiu-Jitsu nunca esteve tão em alta, esta é a hora de mostrar ao mundo a imagem distorcida de luta violenta que se fez devido aos Vale-Tudos, um confronto entre artes marciais que serviu para expôr a maior eficiência de uma determinada luta”, defende Ricardo Libório, Campeão Mundial Super-Pesado, que juntamente com a Confederação Brasileira de Jiu-Jitsu e outros atletas faixas pretas vêm se empenhando para pôr o esporte no pódio Olímpico. 

   Estrada pavimentada, é hora de andar sobre ela. Como é fazendo que as oportunidades aparecem, depois de um bem sucedido Campeonato Mundial, Libório e os também Campeões Mundiais Royler Gracie, Amaury Bitteti, Paulo Barroso e Wallid Ismail foram apresentados por Sócrates Mendes à platéia presente na Arena Olímpica de Copacabana na final do Campeonato Mundial de Volei, patrocinado pelo BB. Aplausos e a possibilidade de expôr suas idéias para um grupo muito especial, HélioViana, da Pelé Esportes, Bernard Haizman, que gostou tanto do projeto que já se tonou padrinho do Jiu-Jitsu nessa luta e, ninguém menos que o Presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, Carlos Artur Nuzman, que prometeu que a luta participará do próximo Festival Olímpico de Verão. 

   O passo seguinte foi dado mês passado, quando o Presidente da CBJJ, Carlos Gracie Jr. entregou a Nuzman uma Placa em homenagem aos serviços prestados ao esporte. A solenidade contou com a presença de Bernard e diversos nomes da faixa preta Nacional.Visando horizontes a CBJJ se filiou ao COB. A partir daí,o que o COB decidir é lei. Assim será feito para pôr em ordem tudo que foi questionado e criticado até agora. É a unificação do esporte. 

   Para participar dos Jogos Olímpicos, o esporte deve ser praticado e disputado em 75 países e quatro continentes. Para isso, Libório espera contar com a união de todas as equipes. “Se o Jiu-Jitsu continuar nesta mentalidade de academia, de olhar para trás, nunca vai se desenvolver em níveis Olímpicos”. Para começar a pôr em prática o projeto, está programado para maio aqui na terra Brasilis, um confronto entre Brasil e Japão, com a intenção de desmistificar que é no outro lado do mundo que as artes marciais sobressaem. “É muito importante que os brasileiros defendam e vistam a camisa do Jiu-Jitsu, que é o melhor do mundo”, convoca. É a equipe brasileira caminhando para as Olimpíadas. (Não lembro onde isso foi publicado e nem se foi publicado ou se foi para patrocínio do atleta Ricardo Libório)


Revista Tatame

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